quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Pobres, corruptos e malandros?!

O País vive mergulhado numa teia de imbróglios atrás de imbróglios, ora reais, ora forjados ou inventados, mas o que é certo é que parece que voltamos ao famoso “pântano”.

Tudo começou, há pouco mais de um ano, com a grave crise económico-financeira, pelo menos o agravamento mais visível, sendo que, entretanto, como se já não bastasse, o País mergulhou, numa teia de casos jurídicos e de alegada corrupção ou irregularidades graves ao nível de grandes figuras políticas, desde o BPN passando pela REN e outras na sucata e agora até as Auto-Estradas, da qual dificilmente nos livramos.

Com tudo isto, e porque a economia não ajuda, sim, porque se houvesse no ar “cheiro a dinheirinho fácil”, o pessoal desviava as atenções destes casos, e arregaçava as mangas, mas não! Em face da sarrabulhada de escândalos que vão surgindo, dá ideia que a sociedade se vai acomodando, e, de certa forma baixando os braços.

A forma mais visível e perigosa desse baixar de braços, é o facto de, perante a ameaça do desemprego…uma boa parte da população preferir entregar-se ao dito cujo, ficando a viver à custa do respectivo subsídio pacificamente, em vez de aguerridamente lutar pelo seu trabalho, assim como os empresários que preferem entregar-se à falência, do que lutar pela sobrevivência do seu negócio.

No fundo, dá ideia de que a corrupção começa logo na forma passiva como o mais simples e pobre dos cidadãos se acomoda ao subsídio de desemprego, fugindo à procura de emprego, acabando na mais alta corrupção.

No final…não há défice público que aguente, nem endividamento que chegue para pagar a nossa pouca produtividade e tanta malandrice.

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