sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Escola, alunos e telemóvel

Que lindo foi ver hoje os alunos, outrora bandidos, insurrectos, mal criados, serem carinhosamente incentivados a irem para a rua manifestarem-se das formas mais desordeiras, anárquicas e ineficazes, em manifestações convocadas...imagine-se....por TELEMÓVEL....vá-se lá saber quem foram os autores...por ventura os que há tempos clamaram contra o uso do telmóvel na escola e contra a má educação dos alunos....

PROFESSORES - Democracia a mais!

Finalmente estou de acordo com os contestatários da Ministra! Sem dúvida, o processo de Avaliação deve sr mais simples, os professores existem para dar aulas! Portanto, acabe-se com essa treta de preenchimento de fichas e mais fichas e deixe-se a quem de direito a função de avaliar. Em minha opinião, pode ser o Director Executivo e/ou Pedagógico que, durante o ano vai vendo o que os seus professores fazem com critérios objectivos como a pontualidade, assiduidade, notas e, claro, uma parte que tem a ver com a observação que eles, como chefes fazem dos seus subordinados. Obviamente, a determinação dos objectivos, compete também a estes Directores, para tirar a carga de trabalho aos Professores. Portanto, o problema não é BUROCRACIA A MAIS, mas sim DEMOCRACIA A MAIS, os Professores querem e precisam que mandem neles e não querem nem podem participar na própria avaliação, o que, obtem a minha aprovação total.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Preto…sim…e depois?

O Mundo acaba de sair duma espécie de adormecimento ao som de uma música de embalar. Efectivamente, desde que se começou a perspectivar a vitória do Obama como certa, toda a gente começou a gritar que uma grande transformação estava em curso.

Ora, ainda estremunhados da noitada da vitória, diz-se, da igualdade sobre os preconceitos racistas, aparece o louco do Berlusconi a chamar “bronzeado” ao Presidente americano.

Qual heresia esta, a de alguém brincar com a cor de um preto!

Chegou-se mesmo ao ridículo de uma ex-manequim, a Sra Bruni, actual primeira dama de França vir renegar o seu País de origem, a Itália, porque o seu Presidente disse que o futuro Presidente americano estava sempre “bronzeado”.

Escusado será dizer que não tenho qualquer simpatia pelas atoardas populistas e comportamentos altamente questionáveis, em termos democráticos, deste magnata da comunicação social cujas extravagâncias, derivadas do seu poder económico, passam por ser também líder político.

No entanto, pergunto-me, porque carga de água se pode brincar com tudo, menos com a cor de uma pessoa.

Será que essa censura, não é ela, em si, a maior prova de que somos racistas?

Será que esses puristas estão chocados como facto de se brincar com a cor de alguém, porque considera isso um defeito, uma doença?

- Sim, todos estamos de acordo que nãos e brinca com a deficiência de alguém!