terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O desafio Madeirense

O País ainda mal se apercebeu bem da verdadeira dimensão da catástrofe, incluindo número de mortos que nos merecem o maior respeito a todos e solidariedade aos familiares e amigos, mas algo começa a perceber-se vir a ser um grande desafio.

O País vive um clima de grande solidariedade, natural e característica do nosso Povo em momentos de desgraça.

Porém, o grande desafio que a Madeira vai enfrentar é a imprensa que desembarcou de armas e bagagens no Funchal.

Estou muito curioso para ver até quando se vai manter a cordialidade por parte de Alberto João Jardim, sem se escangalhar, perante insistências e incómodas questões dos jornalistas.

Estou igualmente expectante sobre a capacidade dos nossos jornalistas para resistirem à tentação do voyeurismo e por outro lado, de aturarem alguns exageros de restrição à informação, de que tanto se fala em relação à Madeira.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Fernando Nobre - Nobreza de currículum

A questão do dia:

Será a nobreza do currículo de Fernando Nobre excessiva para um "mero" cargo de Presidente da República?

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

PSD - O momento da decisão

Os militantes do PSD devem estar baralhados, após o aparecimento súbito das duas ultimas candidaturas á liderança do Partido.

Como o que interessa é escolher um líder sólido, eu aconselharia, desde já, a que cada militante procure saber de cada candidato:

1.- Em que Escola Primária estudou;
2.- Qual dos três foi mais vezes ao quadro;
3.- Quantas vezes faltaram à Catequese;
4.- Se alguma vez foram comungar sem se confessar;
5.- Que nota tiveram, ano por ano, desde o ensino primário;
6.- Quantas faltas a vermelho tiveram no ensino secundário;
7.- Investigar bem qual dos candidatos fez mais copianços;
8.- Qual deles apalpou mais vezes o rabo à menina boa da turma no 7º. ano;

Se mesmo assim, a análise do perfil do candidato não estiver clara, recomendo que o militante avance um pouco mais, em direcção àquilo que hoje se designa como definição do carácter do candidato:

9.- Depois de fazer a comunhão solene, qual deles continuou na catequese;
10.– Vão à Missa todos os Domingos?
11.- Algum dos candidatos cometeu o crime imperdoável de tirar o curso numa Universidade Privada?
12.- Se sim, em que dia da semana foi dada a nota de final de curso?
13.- Haveria na universidade em que se formou, algum membro do PSD no corpo directivo ou docente?
14.- Assegurar-se de que nunca nenhum dos candidatos andou a estudar à noite.

Caso as dúvidas persistam, há que subir então a bitola e submeter os três candidatos à análise mais dura, aquela porque muito poucos políticos passaram, mas que, a passarem, lhe assegura anos de mandatos tranquilos à frente do Partido:

15.- Algum dia tiveram a infelicidade de fazer algum trabalho concreto em Empresas, Câmaras Municipais ou qualquer outra entidade, algo para além da actividade partidária?
16.- Têm na família, alguém, seja tia, prima ou compadre, alguém que trabalhe ou tenha algum negócio e não esteja a viver à custa do Estado, seja desempregado, reformado ou a receber o rendimento mínimo?
17.- Tem conhecimento de que, por infeliz acaso, alguém na família possua telefone?

Finalmente, caso ainda subsistam dúvidas, a questão decisiva, o filtro, a pergunta da morte:

17.- Quantos episódios da última telenovela da TVI perdeu?

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Tirando isso...

Sou um dos poucos portugueses (10.300.000) que não leram o jornal Sol esta semana, mas li o Expresso esta manhã.

Percebi tudo, porque o Ricardo Costa fez um resumo cronológico impecável.

Só não percebi e estou aqui farto de dar voltas à cabeça, para tentar ver onde e como encaixa o Moniz naquela coisa de ser inimigo do Governo, mas ser convidado e aceitar ir para o Grupo que queria comprar a TVI, logo afrontá-lo a mando do Governo.

Enfim, tirando isso...percebi tudo.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

A lata dos agiotas

Eu fico parvo com a frieza, o descaramento, o desplante com que, de repente, essa gente que, há um ano era apontada como precisando da caridade do Estado, essa gente que clamou por elevadas injecções de capital público, aparece agora - sim exactamente os mesmos - a ditarem as suas regras p/ cima dos mesmos Estados.

É preciso ter lata!