sábado, 17 de outubro de 2009

Desemprego e estabilidade política

Esta semana assistimos ao início do que ficará para a história, como a segunda legislatura da era socrática, a primeira sem maioria absoluta e, por isso, prevêem os habituais analistas e prognosticadores nacionais, tudo aponta para que mais curta.

Depois das últimas investidas do presidente da República contra o “partido do Governo”, fácil será compreender o porquê deste tipo de prognóstico, acontece porém, que é preciso que do outro lado, do lado do “partido do Presidente” esteja uma estrutura pronta a ganhar eleições, o que não me parece possa demorara apenas dois anos a construir, nos escombros do ferreiraleitismo.

Resta então o Parlamento para querer deitar abaixo a estrutura actual e recentemente constituida, mas isso, convenhamos, numa época de tanto desemprego…qual é o deputado que quer abdicar, por vontade própria, de um emprego garantido por quatro anos, em favor de uma incerta eleição não se sabe por quantos?

Cá está uma vantagem da elevada taxa de desemprego: um contributo decisivo para a tão desejada estabilidade.

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